Criar um bom personagem é uma das tarefas mais difíceis quando falamos de escrita de romances ou contos. E isso não vale apenas para autores novatos, mas também para aqueles que já estão nesta luta há muitos anos. Isso porque personagens ruins podem estragar até mesmo a melhor das histórias.

É por isso que não basta simplesmente escrever um protagonista interessante. Para que o leitor decida acompanhar a sua história até o final, você precisa tornar o seu personagem único e apaixonante, para que que ele queira acompanhá-lo de perto até o fim da história.

Obviamente, isso não quer dizer que o seu herói precisa ser perfeito e incrivelmente bom. Mas ele precisa despertar o interesse e fazer com que o leitor simpatize com ele. E é claro que há várias maneiras de fazer o leitor simpatizar com seus personagens.

Abaixo, você vai encontrar sete característica especiais que, quando usadas de forma habilidosa, podem deixar seus personagens irresistíveis.

O Proativo — Mostre para o leitor como o seu personagem é ativo e vibrante. Deixe todos saberem como ele toma decisões diante de situações difíceis e o que é capaz de realizar para conseguir o que deseja.

O Injustiçado — Os leitores sempre se identificam com personagens que sofrem injustiças. Isso porque todos já foram injustiçados em algum momento da vida e ver isso nos personagens desperta empatia.

O Competente — Mostre para o leitor como o seu personagem é capaz de resolver uma situação que nenhuma outra pessoa no mundo seria capaz. Não deixe espaço para que o leitor pense que qualquer outra pessoa também teria resolvido aquela situação. O herói precisa ser único.

O Amigável — Faça o leitor saber que o seu personagem tem amigos que já gostam dele como você quer que ele goste. A psicologia diz que o simples fato de já ter um amigo nos deixa mais interessante para outras pessoas. Assim como mulheres e homens comprometidos sempre são mais interessantes do que os solteiros.

O Bondoso — Mostre o seu personagem “salvando um gato”, como nos clássicos do Super-Homem dos anos 50. É claro que não estou sendo literal, mas me refiro ao ato de fazer alguma coisa boa. Quando o personagem ajudar alguém que está passando por alguma necessidade, ele se estabelece como “o mocinho”, mesmo que tenham muitas outras qualidades negativas.

O Incomum — O personagem precisa ser singular. Ter uma peculiaridade. Os leitores estão interessados em histórias sobre pessoas extraordinárias, com características que a tornem especial. Como o jovem bruxo Harry Potter, que tem uma cicatriz em forma de raio na testa e sobrevivem ao ataque do bruxo das trevas mais poderoso de todos os tempos.

O Vulnerável — Todos nós temos vulnerabilidades que ajudam a moldar nossa personalidade. O mesmo deve acontecer com seu personagem. Mas uma forma interessante de fazer isso é transformar essa vulnerabilidade em um medo profundo e escondido. Você sabia que o Bruce Wayne, o Batman, tem um medo incontrolável de morcegos? Quando bem aproveitada, essa característica cria histórias fantásticas.

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Sobre o Autor

Matheus Prado
Matheus Prado

Matheus é jornalista, escritor e cineasta. Acredita que a vida é um oceano profundo e que devemos nos aventurar muito além da superfície.